23 de novembro de 2008

Vomitei hoje ou Sincericídio

Parabéns, estão todos empatados. Todos. Em tudo.

22 de novembro de 2008

Esse silêncio de merda

"Amarga-me a boca a certeza de que umas quantas coisas sensatas que tenha dito durante a vida não terão, no fim de contas, nenhuma importância." - José Saramago

18 de novembro de 2008

Ponto de vista

Tem um conto cabalista que fala sobre dois homens que se mudam para a mesma cidade. Ambos são fabricantes de sapatos. Mas, ao andarem pelas ruas, reparam que ninguém usa nenhum! Então, um chega em casa e diz à esposa "Vamos embora. Ninguém nessa cidade usa sapatos, não há futuro aqui". E o outro chega para sua mulher e grita: "Ninguém na cidade usa sapatos! Vamos ficar ricos!".

9 de novembro de 2008

2005 e contando

Veio quieto, quase nem eu mesmo percebo. Mas percebi e não teve como evitar. Fui prestando mais atenção nele, todo dia, a cada dia. Era uma graça. Me fez feliz como nunca teria pensado antes e me fez sofrer como o capeta. Hoje, não sei o que pensar direito. É uma mistura de sensações e nada ao mesmo tempo. Tudo aconteceu há tanto tempo que virou meio que um borrão. Mentira, tudo é bem nítido. Mas, sabe, hoje há neutralidade, pois não há contato algum. E isso pode ser ruim. Mas não quero falar sobre isso agora (...).

Não dizia nada e não era de ninguém.

Chega de tentar fazer aquelas coisas que não podem ser feitas. Certas memórias não se apagam. A ânsia pelo futuro queima em mim como nunca e a culpa é toda minha. Mas, ao contrário do que pode parecer, a expectativa não está me matando. Foi a curiosidade que virou um fardo.

2 de novembro de 2008

Lugares

“Meu testemunho sincero e definitivo a respeito desse assunto é: não serve para nada se escrever sobre algo que se sentiu. Não alegra nem alivia. Não enobrece nem justifica”*. Agora, outro assunto é falar do que se está sentindo, na hora, no presente. E eu não estou entendendo o que está acontecendo. E pior do que o silêncio, são as hipóteses que aparecem na minha cabeça. Nenhuma delas é boa. Acontece que o passado não sabe o lugar dele e eu me preocupo com o futuro – afinal, é lá que vou viver o resto da minha vida.

* Fernanda Young em Aritmética.

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