Desde pequeno existe essa coisa em mim. Do que está e do que não está em seu lugar. Quando a vida está calma, há caos. Quando está tudo um caos, está tudo organizado.
Quando eu estava feliz, meu quarto estava uma bagunça. Depois de muitos gritos da minha mãe e, eventualmente, de uma ameaça de apanhar, eu ia arrumar o lugar. Mas eu pegava as coisas do chão, da cômoda e da cama e apenas chutava para baixo de algum outro móvel. Estranho, não? E quando está tudo péssimo, sem ninguém para amar nem horizontes para olhar, o quarto está impecável, com tudo em ordem alfabética e/ou de tamanho.
Hoje eu percebi que há um meio termo. Melhor eu sair daqui e passar o final de semana longe.
Quando eu estava feliz, meu quarto estava uma bagunça. Depois de muitos gritos da minha mãe e, eventualmente, de uma ameaça de apanhar, eu ia arrumar o lugar. Mas eu pegava as coisas do chão, da cômoda e da cama e apenas chutava para baixo de algum outro móvel. Estranho, não? E quando está tudo péssimo, sem ninguém para amar nem horizontes para olhar, o quarto está impecável, com tudo em ordem alfabética e/ou de tamanho.
Hoje eu percebi que há um meio termo. Melhor eu sair daqui e passar o final de semana longe.