21 de agosto de 2009

Água com açúcar e veneno

Eu entendo como é se sentir o menor que é humanamente possível. E como isso pode doer em lugares que você nem sabia que existiam dentro de você. E não importa quantos cortes de cabelo você faça, ou academias que se afilie ou quantas taças de champanhe você bebe com suas amigas... Você ainda vai para a cama toda noite repassando cada detalhe e se perguntando o que fez de errado ou como pôde ter sido mal interpretado. E como, no inferno desse momento passageiro, você achou que podia ser feliz. E as vezes você consegue se convencer que ele viu a luz e que vai aparecer na sua porta.

E depois de tudo isso, não importa quanto tempo faz, você vai para um lugar novo. E você conhece pessoas que vão te fazer sentir especial de novo. E seus pequenos pedaços finalmente voltam. E todas aquelas coisas esfumaçadas, aqueles anos da sua vida que você desperdiçou, vão eventualmente desaparecer.

- Nancy Meyers