10 de setembro de 2009

"A eternidade, esse invisível que olhamos"*

Não se trata, nem de longe, de um trovador misterioso. É alguém bem conhecido dos meus olhos, apesar de que meu cérebro o desconheça no que cabe a princípios. Mas não é pecado isso. Poucos conseguem trazer algum de seus valores de dentro de sua mente para o mundo real o tempo todo. Não tem como colocar todos eles na estampa de sua camisa, afinal. E, mesmo que houvesse, ia ser uma camisa feia pra burro.

Mas há algo ali que sinaliza: “pode apostar nisso aqui, não vai te decepcionar”. Sem contar essa aparência, cuja descrição ocuparia páginas de um livro e que vou resumir de forma injusta com apenas duas palavras: macia e perfumada. Ou melhor, “macia e perfumada” são adjetivos mais cabíveis à sua existência. Quando se trata de sua aparência, talvez sejam “precisa” e “quente” as palavras que procuro.
* Frase de Muriel Barbery