Eu não vou me adaptar. Ando muito cansado. Não consigo descansar, não me deixam. Cansado de muito barulho, de muito silêncio, de todo lugar e de lugar nenhum. Esgotado e com falta de ar por causa dessa beirada que sempre me encontro, essa de pousar a felicidade num futuro inatingível.
Me sinto um cavalo com uma cenoura pendurada na minha testa. Minha fome me move pra frente, mas nunca chego nela, nunca acaba meu desejo e eu estou prester a morrer de fome. Odeio isso. São anos e anos pousando minha felicidade ali na frente. "Minha vida vai começar quando tal coisa acontecer".
Aí eu paro e tentar ver a felicidade ao redor. Eu consigo. Mas logo me dá uma agonia enorme de estar parado admirando a vista quando, na verdade, eu devia é continuar escalando. Aí dou adeus ao patamar e sigo para o topo. O topo que nunca chega. A cenoura que nunca alcanço. A plenitude que nunca sinto.
Me sinto um cavalo com uma cenoura pendurada na minha testa. Minha fome me move pra frente, mas nunca chego nela, nunca acaba meu desejo e eu estou prester a morrer de fome. Odeio isso. São anos e anos pousando minha felicidade ali na frente. "Minha vida vai começar quando tal coisa acontecer".
Aí eu paro e tentar ver a felicidade ao redor. Eu consigo. Mas logo me dá uma agonia enorme de estar parado admirando a vista quando, na verdade, eu devia é continuar escalando. Aí dou adeus ao patamar e sigo para o topo. O topo que nunca chega. A cenoura que nunca alcanço. A plenitude que nunca sinto.